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Projetando ambientes mais seguros

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Um dos lemas da área de arquitetura é: segurança em primeiro lugar. E, para que o ambiente projetado seja seguro em todas as suas possibilidades, é fundamental que o profissional que o está desenvolvendo tenha, em mãos, um excelente PPCI – Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio.

Contribuindo ativamente com a elaboração do plano, o arquiteto tem total conhecimento técnico e capacidade de colaborar com indicações precisas a respeito de rotas de fugas e especificações de materiais e revestimentos adequados.

No Brasil, o órgão regulamentado é o Corpo de Bombeiros, sendo responsável pelo planejamento, análise, aprovação e fiscalização das instalações e equipamentos de prevenção e combate a incêndio.

Além das normas brasileiras que ditam as regras para instalação de porta corta-fogo e saídas de emergência, instalação de hidratantes e mangotinhos, é papel do arquiteto estar sempre atento às novidades oferecidas por este mercado na busca por melhorias neste processo.

Em projetos corporativos, é interessante que o arquiteto considere a divisão do edifício em células, evitando o fácil alastramento do fogo; considere a implantação de barreiras, respeite o número mínimo de saídas de emergência e a distância máxima a percorrer até uma delas.

Várias medidas precisam ser adotadas no projeto e construções de edifícios, independente das instalações de combate a incêndio obrigatórias a serem implantadas.

Sistema de prevenção de incêndio ativo: é composto por todas as instalações que requerem alguma forma de energia para acionamento, de forma automática ou manual. São os subsistemas de detecção e alarme, iluminação e sinalização de emergência, extintores, chuveiros de emergência, hidrantes, etc. Dizem respeito às instalações que são agregadas à edificação.

Sistema de prevenção de incêndio passivo: é conjunto de medidas arquitetônicas e estruturais que tornam o edifício mais seguro, sem necessidade de energia ou da interferência humana, tais como estruturas estáveis, materiais não combustíveis ou protegidos, rotas de fuga e saídas adequadas, compartimentação, etc.

Projetar e construir edifícios mais seguros, tem como benefícios imediatos:

– A preservação da vida humana;

– A redução de prejuízos aos patrimônios material, histórico-artístico e ambiental, locais e adjacentes;

– A redução dos prejuízos com a destruição de edifícios, empresas e habitações.