Como funciona a energia solar em condomínios? Veja aqui!

Os gastos energéticos em um condomínio tendem a ser bastante elevados, principalmente se o local conta com ambientes comuns que precisam de iluminação, como área de lazer, playgrounds, piscinas, churrasqueiras e salão de festas. Nesses casos, há um consumo considerável e que pode, ao longo do tempo, encarecer as contas do condomínio.

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Como resolver isso? Pode-se contar com diferentes fontes geradoras de energia, substituindo o modelo tradicional de obtenção das concessionárias que, além disso, são mais sustentáveis e são a tendência para os próximos anos.

Tem interesse em promover um ambiente mais sustentável? Então que tal investir em energia solar em condomínios? Leia nosso artigo e saiba mais sobre esse tema.

O que é a energia solar?

A energia solar é aquela que, por meio de um sistema fotovoltaico, consegue realizar a geração de energia para abastecer os sistemas elétricos das residências e prédios.

Ela funciona da seguinte forma: as placas fotovoltaicas, elaboradas com materiais semicondutores, recebem a irradiação da luz solar e, consequentemente, dos fótons. Ao entrar em contato com os átomos das células fotovoltaicas, os elétrons passam a se movimentar — o princípio básico da geração de energia.

O sistema também contém um inversor solar, transformando a corrente contínua (CC) gerada em corrente alternada (CA). A partir disso, pode-se alimentar qualquer equipamento eletrônico com a energia gerada pelas placas.

É importante ressaltar que o sistema funciona mesmo em dias nublados ou com chuva, uma dúvida comum de quem está pesquisando sobre esse tipo de sistema. Ele opera por meio de irradiação da luz, e não do calor do sol.

A energia solar é uma das alternativas mais interessantes para quem deseja gerar energia de forma mais sustentável no seu dia a dia. Com isso, o meio ambiente é poupado e, também, outros benefícios são gerados, como veremos mais à frente.

Como funciona a energia solar em condomínios?

Por meio da Resolução Normativa ANEEL 687/2015, os condomínios e demais empreendimentos que tenham diversas unidades consumidoras passam a ter o apoio da agência para conseguir gerar a sua própria energia.

Assim, tornou-se viável conseguir a instalação de placas solares, a fim de minimizar os gastos com energia elétrica no final do mês. A distribuição pode ocorrer de duas formas:

  • a energia fotovoltaica pode ser dedicada às áreas comuns do condomínio, barateando o custo com o gasto energético nessas áreas;
  • ela pode ser utilizada para alimentar os diversos apartamentos ou salas do condomínio.

Quais as vantagens e desvantagens de investir em energia solar em condomínios?

Mas como saber se vale a pena instalar um sistema desses em seu condomínio? Veja a seguir os pontos que podem representar vantagens e desvantagens.

Retorno do investimento

Infelizmente, o retorno sobre o investimento da geração de energia solar é mais lento, pelo fato de que seu custo inicial é mais alto. Porém, entre 4 e 10 anos o valor investido retorna para o condomínio.

Economia com energia

Quando o condomínio produz sua própria energia, há uma redução dos custos com gastos energéticos das áreas comuns, permitindo que, por exemplo, possa-se pagar apenas a tarifa mínima de consumo nesses ambientes.

Além disso, o inversor fotovoltaico está diretamente ligado com as concessionárias de energia. Assim, o que for excedente pode ser utilizado para gerar créditos de energia, que poderão ser utilizados em dias chuvosos e nublados, nos quais a produção é mais baixa.

Condomínio sustentável

A energia solar é limpa e é considerada a matriz energética do futuro. Em breve, os empreendimentos passarão a contar muito mais com esse tipo de geração do que com os modelos tradicionais. Ao optar por um sistema fotovoltaico, você estará inserindo o seu condomínio nas tendências do futuro.

Assim, a energia solar em condomínios, mesmo que represente um gasto inicial elevado, é bastante vantajosa e possibilita que se possa, por exemplo, diminuir o valor da taxa do condomínio ou utilizar o montante sobressalente para outros tipos de melhorias no local.

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